O driver de LED é um dos elementos que contribuem ativamente para que as luminárias e refletores LED permaneçam em funcionamento e possam assim, oferecer suas características e manter a eficiência.
Afinal, é ele quem se responsabiliza pela conversão da tensão da rede elétrica nas adaptações convenientes para o LED entrar em funcionamento.
Mas sabemos que o assunto tende a levantar muitas dúvidas. Por exemplo: “quanto tempo dura um driver de LED?”, como arrumar o driver de LED queimado ou mesmo como esses dispositivos funcionam.
E para tirar todas as questões pendentes da frente, preparamos este post que vai explicar tudo o que você precisa saber sobre o driver de LED. Boa leitura!
O que é um driver de LED?
Basicamente, o driver de LED é um dispositivo com a capacidade de converter a corrente alternada — aquela que vem da rede elétrica — em uma corrente contínua de tensão. Essa é, inclusive, a corrente adequada para que as luminárias LED funcionem corretamente.
O mais interessante nesse tipo de produto é que ele também se adapta rapidamente às variáveis de uma alimentação elétrica constante. O que permite um valor ainda mais perceptível quando comparamos os drivers de LED com uma fonte de alimentação convencional.
Para que serve o driver nas luminárias de LED?
O driver de LED serve para o acionamento e funcionamento das luminárias e refletores LED. Pode ser encontrado do lado externo ou interno das luminárias, sendo um componente que apresenta grandes responsabilidades na iluminação do ambiente.
Ao longo do conteúdo abordaremos informações de extrema relevância sobre ele.
Qual a importância e o que é driver de iluminação?
Como apontamos acima, o grande diferencial do driver de iluminação é a sua capacidade de adaptabilidade às variações da corrente elétrica e, especialmente, na conversão da corrente alternada para a corrente contínua de tensão. Afinal, ele é o responsável pelo funcionamento das luminárias, sendo um componente de extrema importância na iluminação.
Com drivers adequados às necessidades, você encontra mais tranquilidade, segurança e eficiência na hora da implementação do projeto luminotécnico. É de grande relevância que as características da luminária LED estejam alinhadas com as necessidades que a sua indústria requer.
Qual a diferença entre driver LED e reator?
Você já deve ter ouvido falar os termos driver LED e reator, não é mesmo. Mas afinal, qual a diferença entre esses eles e onde são utilizados?
O driver de LED, também conhecido como driver de corrente constante ou driver de tensão constante, é um dispositivo eletrônico responsável por fornecer energia elétrica aos LEDs, garantindo que as luminárias funcionem de maneira correta e duradoura.
Abaixo abordaremos mais os diferenciais dos tipos de drivers encontrados no mercado.
Já o reator, também conhecido como balastro, é um dispositivo utilizado nas lâmpadas, iluminação de descarga, responsável por regular a corrente elétrica que passa através das lâmpadas, como nas fluorescentes ou vapor de sódio. Por isso é o componente essencial para iniciar e manter a descarga elétrica que gera a luz das lâmpadas.
O reator também possui dois tipos, sendo eles, reator magnético usado em lâmpadas fluorescentes mais antigas, acionado através de bobinas de fio para controlar a corrente; e reator eletrônico, utilizado nas lâmpadas fluorescentes novas, opera por meio de componentes eletrônicos para controlar a corrente.
Quais são os tipos driver de LED?
Como mencionamos acima, existem dois tipos de driver LED disponíveis no mercado, confira abaixo suas definições:
- Driver de Corrente Constante: fornece uma corrente constante aos LEDs, independente das variações na tensão da fonte de energia. Isso ajuda a manter a emissão de luz estável e evita danos aos LEDs devido a variações na tensão;
- Driver de Tensão Constante: fornece uma tensão constante aos LEDs, permitindo que eles operem dentro de uma faixa de corrente específica. Esse tipo de driver é comum em sistemas onde vários LEDs são agrupados em série.
Como funcionam os drivers de LED?
Como explicamos até aqui, o driver de LED converte energia elétrica para alimentar os diodos de LED a fim de que eles emitam a luz, assim, garante que os LEDs funcionem de forma eficiente, controlada e duradoura.
Mas como mencionado anteriormente, os drivers possuem dois tipos, e o funcionamento deles se diferem um pouco, veja abaixo:
Driver de Corrente Constante
Como o nome já diz, a corrente que flui através dos LEDs é mantida de forma constante, independentemente das variações na tensão da fonte de energia.
Neste tipo de driver, é crucial a frequência, pois os LEDs são sensíveis à correntes voláteis e sua variação excessiva pode causar falhas e danos prematuros ao driver.
Com isso, o driver ajusta automaticamente a tensão de saída para manter a corrente constante, garantir o brilho estável e prolongar a vida útil dos LEDs.
Driver de Tensão Constante
Utilizados em sistemas onde vários LEDs são conectados em série, como em fitas LED. É responsável por fornecer uma tensão constante aos LEDs, garantindo que eles operem dentro de uma faixa de corrente específica, ajustando a corrente de saída para se adequar aos requisitos dos LEDs.
Funções de um driver na iluminação LED
Algumas funções desempenhadas pelos drivers de LED são cruciais para garantir uma iluminação adequada das luminárias LED. Aqui estão as principais funções realizadas pelos drivers:
- Fornecimento de energia adequada;
- Regulação da corrente e tensão;
- Proteção contra flutuações de tensão;
- Prolongamento da vida útil;
- Dimming – controle de intensidade;
- Eficiência energética;
- Proteção térmica e contra surtos.
Basicamente, o driver é um componente essencial para o uso adequado, seguro e eficiente das luminárias LED em projetos industriais, comerciais e residenciais.
Assim, desempenham um papel fundamental na qualidade da luz emitida pelas luminárias de LED, na economia de energia e na durabilidade do sistema de iluminação.
O que define um driver de LED de qualidade?
Um driver LED de alta qualidade e eficiência precisa possuir itens básicos que irão assegurar a alta durabilidade do seu funcionamento. Confira abaixo:
- Índice de proteção – IP – adequado ao ambiente;
- Dispositivo anti-surto – DPS – interno ao driver;
- Fator de potência – FP – acima de 0,9;
- Distorção harmônica total – THD – abaixo de 20;
- Temperatura ambiente – Ta – precisa estar de acordo com a temperatura da área que será instalado;
- Temperatura do case – Tc – temperatura máxima do corpo da luminária;
- Garantia de 5 anos
Todos os fatores citados acima, irão influenciar na qualidade do driver e garantirão que o seu sistema de iluminação mantenha a qualidade.
Como saber se o driver do LED está com problema?
É possível, sim, que um driver de LED apresente problemas, assim como isso é possível em qualquer produto — embora o risco reduza à medida que a qualidade desses dispositivos seja comprovada, como com a utilização de luminárias com 5 anos de garantia, que possuirão um driver LED de alta durabilidade.
Para saber se isso ocorreu em suas instalações, alguns aspectos da iluminação irão te ajudar a identificar possíveis defeitos no driver, como a falta de iluminação, luz fraca, luz piscando, variação de intensidade luminosa, ruídos ou zumbidos, aquecimento excessivo e cheiro de queimado.
Como resultado, um driver de LED com defeito vai, também, afetar o desempenho da luminária LED e poderá prejudicar as pessoas que transitam no local.
Quais os principais motivos do LED queimar?
Os LEDs são dispositivos semicondutores que possuem uma vida útil relativamente longa em comparação com outras tecnologias de iluminação.
No entanto, ainda existem circunstâncias em que os LEDs podem queimar ou falhar prematuramente, confira aqui alguns motivos:
- Enclausuramento da luminária: causando a má dissipação térmica;
- Picos de tensão na rede: flutuações de tensão na rede elétrica, como surtos de energia;
- Sobretensão: tensão maior do que a especificação do LED;
- Sobrecorrente: corrente elétrica maior do que a capacidade nominal dos LEDs;
- Baixa qualidade do driver: presentes em produtos com 1 ano garantia;
- Ambiente Agressivo: exposição a condições adversas, como umidade, calor excessivo, poeira e produtos químicos, quando não possuem índice de proteção – IP adequado.
Por isso, é importante escolher produtos de alta qualidade, com garantia de 5 anos; seguir as especificações do fabricante; exigir drivers possuam anti-surto; assegurar que possuam o índice de proteção (IP) com o ambiente de instalação; e um fator fundamental para garantir o funcionamento, escolha uma empresa especializada para fazer a instalação e minimizar o risco de falha prematura.